segunda-feira, 18 de julho de 2011

Catas Altas - MG


IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Localizada na Praça Matriz, local onde geralmente acontece as festividades da cidade, é por muitos considerada um dos mais importantes templos de minas. Construída em madeira, taipa e pedra, apresenta elementos raros em nossa arquitetura e um dos mais impressionantes conjuntos de talha dentre as igrejas mineiras.

Na fachada existe um óculo cruciforme, três portas externas almofadadas ficando sobre cada uma delas uma janela envidraçada. Internamente a Igreja é bastante rica em detalhes de talha branca e dourada. No altar-mor existem esculturas representando a Santíssima Trindade com uma grande variedade de anjos e querubins. No altar da direita encontra-se um púlpito em madeira talhada que é atribuído ao Aleijadinho. A parte plana do arco-cruzeiro esta dividida em quatro painéis, onde estão pintadas várias cenas bíblicas e logo abaixo estão duas portas que dão acesso às dependências interiores do templo. A igreja é inacabada, podendo se identificar, em seu interior, as diversas fases dos trabalhos ornamentais e da sua construção.




O ano de 1702 marca o início do povoamento de Catas Altas. Foi no começo do século 18 que Domingos Borges descobriu na parte oriental da Serra do Caraça, ricas minas de ouro, que eram denominadas de Catas Altas (esse nome era devido ao fato das ocorrências de ouro se encontrarem sobre terraços fluviais situados de dez a doze palmos acima dos rios).

O ano de 1712 marca o início da construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Nesta época já se delineava o aglomerado urbano que se formava ao redor da mineração. Em 1718, o arraial foi elevado à freguesia através de medidas da administração colonial, sendo a paróquia declarada de natureza coletiva. Seis anos mais tarde, foi nomeado o primeiro vigário de Catas Altas, então chamada de Catas Altas do Mato Dentro para diferenciar de Catas Altas da Noruega. A construção da Igreja da Matriz prolongou-se até por volta de 1780, encontrando-se inacabada até os dias atuais.

Com o esgotamento das minas, Catas Altas tornou-se um arraial abandonado e em ruínas e os habitantes que ali permaneceram se dedicaram ao cultivo de pequenas roças de subsistência.

No início do século XIX o arraial contava com 200 casas enfileiradas em duas ruas. A mineração sobrevivente era feita nas lavras do Capitão-mor Inocêncio. O Capitão-mor recebeu, então, o conselho do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire de substituir a exploração do ouro pela do ferro, cujas reservas eram abundantes na região. Saint-Hilaire visitou a região nos idos de 1816.

Em 1839, por ocasião da emancipação do município de Santa Bárbara, Catas Altas passou a pertencer à sua jurisdição e assim até 1995, quando finalmente se emancipou.



Trilha Parque - Caminho dos Diamantes


Seguir esses marcos da estrada real sempre leva a algum lugar interessante e surpreendente, com muita história. Nesse caso estávamos a procura de uma cachoeira. Em algum lugar do caminha pegamos a estrada errada, seguimos os marcos e tivemos essa bela surpresa. Do outro lado do lago tem uma montanha que mais parece um vulcão.


fonte: Catas Altas - MG

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